El Comercio De La República - Crise Econômica em 2025?

Lima -

Crise Econômica em 2025?




O ano de 2025 começou com alertas preocupantes sobre a economia global, e o Brasil não está imune aos impactos de uma possível recessão. Economistas e analistas apontam que o risco de uma crise econômica mundial aumentou significativamente, impulsionado por fatores como políticas comerciais agressivas, aumento de juros e incertezas fiscais. No Brasil, projeções indicam que o país pode entrar em recessão já no segundo semestre, com impactos diretos no consumo, investimento e mercado financeiro.

A economia global enfrenta desafios sem precedentes. Nos Estados Unidos, a maior economia do mundo, o risco de recessão subiu para cerca de 40%, segundo estimativas de grandes instituições financeiras. As tarifas comerciais impostas pelo governo americano, especialmente contra países como China, Canadá e México, têm gerado temores de uma guerra comercial que pode desacelerar o comércio global. Essas medidas elevam os custos para empresas, reduzem margens de lucro e desestimulam investimentos, criando um efeito dominó em mercados emergentes como o Brasil.

Na Europa, a situação também é delicada. A Zona do Euro já enfrenta uma contração econômica, com o PIB encolhendo em trimestres recentes. A combinação de inflação persistente e altas taxas de juros tem pressionado consumidores e empresas. Enquanto isso, a China, principal parceira comercial do Brasil, apresenta crescimento abaixo do esperado, impactando a demanda por commodities brasileiras, como soja e minério de ferro.

No Brasil, o cenário doméstico agrava as preocupações. A taxa básica de juros, a Selic, está projetada para alcançar 15,25% ao ano, segundo analistas de grandes bancos. Esse aumento visa conter a inflação, que deve fechar 2025 em torno de 5,4%, mas acaba esfriando a economia. O consumo e o investimento já mostram sinais de desaceleração, e o PIB pode registrar crescimento negativo no terceiro trimestre. Embora o setor agrícola deva sustentar o desempenho no início do ano, os efeitos da crise global devem se intensificar, afetando especialmente as exportações.

O mercado financeiro brasileiro também sente a pressão. O Ibovespa registrou quedas recentes, enquanto o dólar atingiu picos próximos de R$ 6,20, encarecendo importações e elevando o custo de vida. A percepção de risco fiscal, agravada por incertezas sobre o equilíbrio das contas públicas, tem afastado investidores estrangeiros, que buscam destinos mais seguros em tempos de turbulência global.

Diante desse cenário, o governo brasileiro enfrenta o desafio de implementar medidas que minimizem os impactos. Especialistas sugerem que o fortalecimento do arcabouço fiscal e a aprovação de reformas estruturais, como a tributária, podem atrair confiança e investimentos. Além disso, políticas de estímulo a pequenas empresas e geração de empregos são vistas como essenciais para manter a economia em movimento.

A população brasileira, no entanto, já sente os primeiros efeitos. O aumento do desemprego informal e a perda de poder de compra preocupam. Para muitos, 2025 pode ser um ano de aperto financeiro, com menos recursos circulando e preços em alta. A incerteza global e os desafios internos colocam o Brasil em uma encruzilhada: agir rapidamente para mitigar os impactos ou enfrentar uma recessão prolongada.

O futuro econômico do Brasil em 2025 dependerá de decisões políticas assertivas e da capacidade de navegar em um cenário global instável. Enquanto o mundo observa os desdobramentos da crise, os brasileiros se preparam para um período de desafios, mas também de oportunidades para reconstruir uma economia mais resiliente.



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Trump e o tarifaço no Brasil

O governo dos Estados Unidos impôs neste início de agosto uma tarifa-base de 10 % sobre todas as importações e penalidades adicionais de 40 % contra o Brasil, elevando o tributo efetivo para 50 %. A medida resulta da nova ordem executiva norte-americana que aplica tarifas “recíprocas” a países considerados concorrentes injustos. Economistas alertam que o choque tarifário tende a agravar pressões inflacionárias globais e encarecer insumos industriais.Exportações em risco, mas menores que há uma décadaApesar de o Brasil ter diversificado parceiros, os EUA ainda absorveram cerca de US$ 35 bilhões em produtos brasileiros em 2024. Itens como aço, celulose, calçados e carne bovina agora entram no mercado norte-americano com metade do valor retido em impostos, o que pode reduzir margens ou provocar desvios de carga para a Ásia.Impacto direto nos mercados financeirosDesde os anúncios preliminares, o real oscilou perto de R$ 5,50 por dólar e o Ibovespa recuou 2,8 % em dois dias, com quedas acentuadas em siderurgia e papel-celulose. Já empresas voltadas ao consumo interno e exportadoras para a China mostraram relativa resiliência, sugerindo rotação setorial entre investidores.O que fazer com seus investimentos?- Proteção cambial: dolarizar parte da carteira ou usar fundos atrelados a moeda forte reduz o risco de desvalorização do real.- Renda fixa indexada à inflação: caso o repasse de custos eleve os preços, papéis atrelados ao IPCA ganham atratividade.- Ações voltadas ao mercado interno: varejo alimentar, energia e saneamento tendem a sentir menos o choque tarifário norte-americano.- Commodities defensivas: produtores de soja e minério podem redirecionar vendas para a Ásia, compensando parte da perda nos EUA.Resposta de BrasíliaO Ministério da Fazenda avalia contestar as tarifas na OMC, mas, no curto prazo, busca acordos setoriais para mitigar o impacto no aço e na proteína animal. Paralelamente, o Banco Central sinalizou que pode intervir no câmbio para conter volatilidade excessiva, reforçando linhas de swap cambial.Cenário de médio prazoAnalistas projetam que, mesmo com o golpe inicial, o PIB brasileiro de 2025 ainda pode crescer perto de 1,8 %, sustentado pelo consumo doméstico e pelo agronegócio. Contudo, a incerteza comercial adiciona prêmio de risco: títulos soberanos brasileiros em dólares já pagam cerca de 25 pontos-base a mais desde o decreto.ConclusãoO tarifaço de Trump não afunda o Brasil de imediato, mas obriga empresas e investidores a reverem cadeias de valor, custos de capital e estratégias de diversificação. Quem ajustar portfólio e gestão de riscos agora estará melhor posicionado para um cenário de comércio mundial mais fragmentado.

Brasil: Crise Econômica em 2025

Brasil enfrenta um momento de grande incerteza econômica. Com projeções de crescimento revisadas para baixo, preocupações com a sustentabilidade fiscal e uma inflação persistente, o país se prepara para desafios significativos em 2025. Além disso, fatores externos e internos, como o cenário político e as tensões globais, aumentam a complexidade do panorama. Neste artigo, exploramos os principais perigos e o que mais preocupa os brasileiros hoje.Cenário EconômicoAs projeções para o crescimento do PIB brasileiro em 2025 estão sendo revisadas para baixo por instituições internacionais. Estimativas que antes apontavam um crescimento de 2,2% foram reduzidas para 1,8%, enquanto outras projeções indicam 2%. O governo brasileiro, por outro lado, mantém uma perspectiva mais otimista, prevendo um crescimento de 2,3% para este ano e 2,5% para 2026. Essa diferença de visões sublinha a incerteza que ronda a economia nacional.Desafios FiscaisA sustentabilidade fiscal é uma preocupação central. Há alertas sobre a necessidade de um arcabouço fiscal sólido e uma reforma tributária para conter o aumento da dívida pública, que já está em níveis altos quando comparada a outros países emergentes. Sem essas ações, o risco de uma crise de dívida séria paira sobre o Brasil.Pressão InflacionáriaA inflação segue como um problema persistente. Projeções apontam que ela pode permanecer acima da meta de 3%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual. Fatores como a depreciação do real e os efeitos prolongados de políticas monetárias mais rígidas alimentam essa pressão, dificultando o controle dos preços.Política e Fatores ExternosO cenário político contribui para a instabilidade. Com eleições no horizonte e possíveis mudanças nas políticas econômicas, a continuidade das reformas necessárias está em xeque. Fora do país, a desaceleração econômica global e tensões geopolíticas podem atingir o Brasil, especialmente por sua dependência de exportações de commodities.Outras PreocupaçõesAlém disso, as mudanças climáticas afetam diretamente o agronegócio, essencial para a economia brasileira. A evolução tecnológica e questões sociais, como desigualdade e desemprego, também geram inquietação entre a população.ConclusãoEm resumo, o Brasil encara um 2025 marcado por incertezas econômicas. Desafios fiscais, inflação elevada e um contexto político e externo instável demandam políticas firmes e reformas estruturais. A resposta do governo será decisiva para evitar que o pior cenário se concretize.

UE: Eleições Austríacas abalam o Establishment

Analisamos a recente sondagem austríaca que deu a vitória ao Partido da Liberdade, de extrema-direita, e explicamos porque é que a bandeira da União Europeia voltou a voar nas instituições europeias.