El Comercio De La República - A Rivalidade Índia-Paquistão

Lima -

A Rivalidade Índia-Paquistão




As tensões entre a Índia e o Paquistão são um dos conflitos mais duradouros e perigosos do mundo, com raízes profundas que remontam à partição do subcontinente indiano em 1947. Ambos os países, que possuem arsenais nucleares, têm disputado o controle da região da Caxemira há décadas, resultando em múltiplas guerras e confrontos armados. Nos últimos anos, a situação se agravou, tornando o Paquistão o maior problema da Índia, não apenas pela disputa territorial, mas também pelo apoio paquistanês a grupos militantes e pelo aumento das capacidades militares de ambos os lados.

O Conflito na Caxemira
A Caxemira, uma região montanhosa de maioria muçulmana, é o epicentro do conflito. Após a independência do domínio britânico, a Índia e o Paquistão entraram em guerra pelo controle do território, resultando em uma divisão: a Índia administra a maior parte, enquanto o Paquistão controla uma porção menor. Grupos separatistas na Caxemira indiana exigem independência ou anexação ao Paquistão, e a Índia acusa o Paquistão de apoiar esses grupos com financiamento e treinamento. O Paquistão, por sua vez, nega as acusações e afirma que apenas oferece apoio moral aos caxemires.

Nos últimos anos, a escalada de tensões tem sido alimentada por incidentes violentos. Em 2019, um ataque terrorista em Pulwama, na Caxemira indiana, matou 40 paramilitares indianos, levando a Índia a bombardear o território paquistanês em retaliação. O Paquistão respondeu abatendo um caça indiano, intensificando a crise. Em 2025, um novo ataque em Pahalgam, que matou 26 civis, reacendeu as hostilidades. A Índia lançou ataques com mísseis contra alvos no Paquistão, que retaliou com operações militares próprias. Esses eventos demonstram que a disputa pela Caxemira continua a ser uma fonte constante de conflito.

A Ameaça Nuclear
Além da disputa territorial, o Paquistão representa um problema para a Índia devido ao seu crescente arsenal militar e nuclear. Ambos os países possuem capacidades nucleares, com a Índia estimada em ter cerca de 180 ogivas e o Paquistão, 170. A proximidade geográfica e a falta de uma doutrina clara de uso de armas nucleares tornam qualquer escalada militar extremamente perigosa. A comunidade internacional tem expressado preocupação com o risco de um confronto nuclear, especialmente após os recentes ataques entre os dois países.

Recursos Hídricos em Disputa
Outro fator crítico é a questão dos recursos hídricos. O Tratado das Águas do Indo, assinado em 1960, regula o uso dos rios que fluem da Índia para o Paquistão. No entanto, em resposta às tensões, a Índia tem ameaçado interromper o fluxo de água para o Paquistão, o que Islamabad considera um "ato de guerra". A agricultura é vital para a economia paquistanesa, e qualquer interrupção no fornecimento de água teria consequências devastadoras. Em 2025, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi anunciou a interrupção do fluxo de água, aumentando ainda mais as tensões.

Nacionalismo e Influências Externas
A rivalidade entre os dois países também é alimentada por questões políticas internas. Na Índia, o governo de Modi tem adotado uma postura nacionalista hindu, enquanto no Paquistão, o governo tem se inclinado para uma identidade islâmica mais forte. Esses nacionalismos religiosos exacerbam as tensões, tornando mais difícil encontrar uma solução diplomática. Além disso, a influência de potências externas, como a China, que mantém laços estreitos com o Paquistão, complica a situação. A China tem investido pesadamente no Paquistão, o que a Índia vê como uma ameaça à sua segurança.

Esforços Internacionais e o Futuro
A comunidade internacional tem tentado mediar o conflito, mas com pouco sucesso. Os Estados Unidos intermediaram um cessar-fogo temporário em 2025, mas as tensões persistem. A ONU tem apelado à contenção, mas a falta de uma solução duradoura para a disputa da Caxemira continua a ser um obstáculo. Enquanto isso, a população da Caxemira sofre com a militarização da região e a violência constante, com milhares de civis mortos e deslocados ao longo dos anos.

Conclusão
Em resumo, o Paquistão se tornou o maior problema da Índia devido a uma combinação de disputas territoriais, rivalidades religiosas, competição por recursos hídricos e a ameaça de um confronto nuclear. A situação é agravada pela falta de diálogo diplomático e pela influência de potências externas. Sem uma solução pacífica para a disputa da Caxemira e um compromisso de ambos os lados para desescalar as tensões, o conflito entre a Índia e o Paquistão continuará a ser uma das maiores ameaças à estabilidade global.



Apresentou


Impostos, China e Milei

O debate tributário no Brasil, as mudanças regulatórias da China para estabilizar seus mercados e o xadrez eleitoral argentino convergem para um ponto comum: receitas extraordinárias e canetadas regulatórias ajudam a ganhar tempo, mas não substituem reformas consistentes e crescimento.Brasil: arrecadar mais já não resolve o essencialA carga tributária bruta brasileira alcançou patamar elevado em 2024, e o governo opera em 2025 com bloqueios de despesa para manter a meta fiscal. Ao mesmo tempo, avança a regulamentação da reforma tributária que cria a CBS (tributo federal) e o IBS (estadual/municipal), além do imposto seletivo. O texto que organiza a transição foi aprovado na comissão temática do Senado e seguiu ao Plenário. O objetivo declarado é simplificar, reduzir contencioso e melhorar o ambiente de negócios.No comércio eletrônico internacional, as regras foram endurecidas: compras de até 50 dólares passaram a pagar imposto de importação reduzido, com ICMS cobrado à parte (e, em alguns estados, majorado), enquanto valores acima desse teto pagam alíquota maior — desenho pensado para coibir a subfaturação e reduzir distorções. Há, porém, propostas em tramitação para aliviar parcialmente esse custo ao consumidor, o que mostra que a calibragem do sistema ainda está em disputa.Do lado do gasto, o governo mantém contingenciamentos para garantir a meta deste ano, enquanto para 2026 conta com medidas de revisão de renúncias e racionalização de despesas. O recado essencial do quadro fiscal é que “fazer caixa” com novos tributos tem efeito limitado num país cuja carga já é alta e onde a produtividade avança devagar. Sem melhora na qualidade do gasto, segurança jurídica e competitividade, o ganho de arrecadação tende a ser curto — e se converte em menor tração para o investimento privado.China: regras mais finas para um mercado mais estávelA China vem ajustando a arquitetura regulatória de capitais na tentativa de reduzir a volatilidade e atrair poupadores de longo prazo. Em 2025, entraram em vigor regras detalhadas para negociação programada nas bolsas de Xangai, Shenzhen e Pequim, e foram estabelecidas normas específicas para program trading no mercado de futuros, com ênfase em transparência, reporte prévio e limites a condutas anômalas típicas de alta frequência. Em paralelo, o regulador abriu consulta para cortar taxas cobradas na distribuição de fundos, com a finalidade de baratear custos ao investidor e alongar prazos de aplicação.Há, ainda, intervenções pontuais que mostram o fio condutor de “reduzir riscos e domar excessos”: orientação para que seguradoras direcionem recursos adicionais à renda variável e sinais de cautela com a tokenização de ativos no exterior. O resultado prático é um ambiente em que IPOs, operações alavancadas e estratégias quantitativas convivem com uma malha de salvaguardas mais densa — menos “tranco” no curto prazo, mais previsibilidade para poupança doméstica e capitais estrangeiros que operam via Stock Connect.Argentina: Milei ganha fôlego, mas enfrenta prova decisivaA inflação mensal recuou para patamar baixo em agosto e a taxa interanual cedeu substancialmente, enquanto a pobreza no primeiro semestre recuou ante o fim de 2024. Esses indicadores dão algum fôlego político ao governo, mas a situação social continua delicada e a economia, frágil.Do lado financeiro, Washington sinalizou apoio explícito com uma negociação de linha de swap em grande escala e outras ferramentas de suporte, o que ajudou a melhorar preços de ativos locais no curto prazo. Esse vento de cauda, porém, depende de condições e de governabilidade: as eleições legislativas de 26 de outubro serão um divisor de águas para a capacidade do Executivo de avançar com reformas e, principalmente, para sustentar a normalização cambial e reduzir o prêmio de risco. Reveses eleitorais provinciais recentes e ruídos políticos aumentam a incerteza.O fio comum: tempo comprado não é tempo ganhoBrasil, China e Argentina adotaram respostas que aliviam pressões imediatas — arrecadação extraordinária, regulação pró‑estabilidade, respaldo externo. O teste decisivo, entretanto, está nos fundamentos: simplificação tributária acompanhada de gasto público mais eficiente e previsível; regras de mercado que contenham distorções sem asfixiar liquidez e inovação; e reformas que aumentem produtividade e investimento. Sem isso, “mais imposto”, “mais regra” ou “mais apoio” funcionam como analgésicos: diminuem a dor, mas não curam a doença.

Reunião, Stablecoins e Carros

Em 28 de fevereiro de 2025, o encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, transformou‑se num confronto televisivo. O tom duro e público do diálogo — com advertências sobre “risco de guerra mundial” e recados para Kiev “voltar quando estiver pronta para a paz” — levou analistas a caracterizá‑lo como “diplomacia de emboscada”: reunião formal usada como palco para constranger a parte visitante e impor narrativa. Meses depois, à margem da Assembleia‑Geral da ONU, Zelensky pediu mísseis Tomahawk a Washington como forma de pressionar Moscovo num eventual acordo, sinalizando que a relação não se rompeu, mas ficou condicionada por cálculo político. Paralelamente, em setembro, líderes democratas no Congresso exigiram uma reunião direta com Trump para evitar um fecho do governo, num ambiente em que encontros ao vivo viraram também instrumento de pressão pública. Em suma: a linha entre reunião de trabalho e encenação política ficou ténue — e isso tem efeitos reais na segurança europeia e na governabilidade norte‑americana.O que está estabelecido como fato hoje- A data, o local e o teor conflituoso do encontro Trump–Zelensky.- A solicitação ucraniana de mísseis de longo alcance em setembro.- O pedido de reunião de líderes democratas com a Casa Branca durante a disputa orçamental.Stablecoins ameaçam os emergentes?Stablecoins — criptoativos lastreados em ativos como dólar e T‑bills — saltaram da periferia para o centro da política monetária. Em julho de 2025, os EUA aprovaram uma lei federal que exige lastro líquido e divulgação mensal de reservas para emissores; na Europa, o MiCA entrou em vigor e um consórcio de nove bancos anunciou uma stablecoin em euros para 2026. O avanço regulatório legitima o produto como meio de pagamento.Para economias emergentes, porém, o risco não é abstrato. Estudos recentes do FMI e do BIS apontam para:-  “Dolarização digital”: quando residentes passam a manter e transacionar dólares tokenizados à margem do sistema bancário doméstico, enfraquecendo a transmissão da política monetária.-  Risco de estabilidade financeira: resgates em massa podem forçar vendas de T‑bills pelos emissores, amplificando a volatilidade de juros de curto prazo.-  Erosão da intermediação bancária e perda de senhoriagem.Os dados de adoção confirmam a pressão: na América Latina, Argentina e Brasil exibem participações de stablecoins no volume cripto acima da média global, usadas como proteção contra inflação e para pagamentos. Em poucos anos, o “dólar digital privado” tornou‑se infraestrutura de facto para remessas e tesouraria de pequenas empresas.O que está estabelecido como fato hoje-  Exigências de lastro e transparência na lei norte‑americana de 2025.-  Advertências do BIS sobre resgates e impactos em T‑bills; análises do FMI sobre dolarização e riscos à soberania monetária.-  Adoção intensa de stablecoins em países latino‑americanos com inflação elevada ou controles cambiais.-  Projeto bancário europeu para uma stablecoin em euros sob MiCA.O risco dos carros chineses: preços, poder e dados-  A ofensiva automotiva da China — sustentada por escala industrial e cadeia de baterias — provocou reação coordenada:-  A União Europeia tornou definitivas as tarifas compensatórias (com alíquotas que chegam a cerca de 45%, somadas à tarifa base de 10%) sobre VE fabricados na China, e fabricantes chineses contestam na Justiça da UE; Bruxelas e Pequim ainda testam a ideia de preços mínimos por modelo.-  Os Estados Unidos elevaram a tarifa sobre VE chineses para 100% e, em janeiro de 2025, finalizaram uma regra que restringe software e hardware de conectividade veicular de “países de preocupação”, com efeitos a partir dos modelos de 2027 (software) e cronograma adicional para hardware. O racional não é só industrial: é cibersegurança — carros conectados recolhem e transmitem imagens, telemetria e dados de localização.-  O Brasil reinstalou e acelerou o cronograma para retomar a tarifa de 35% sobre veículos elétricos e híbridos importados até julho de 2026 (montados) e, para kits CKD/SKD, antecipou a alíquota cheia para janeiro de 2027, numa tentativa explícita de proteger emprego e induzir produção local.Do lado chinês, há ajuste de rota: a partir de 2026, exportar VE exigirá licença do governo em Pequim, enquanto BYD acelera fábricas na Hungria (2025) e Turquia (2026) e planeia produzir na Europa para escapar de tarifas. O diagnóstico é claro: a disputa não é apenas por preço, mas por controle tecnológico e fluxos de dados.O que está estabelecido como fato hoje-  Tarifas europeias sobre VE chineses e disputa judicial; discussão sobre preço mínimo.-  Tarifa de 100% nos EUA e regra federal para bloquear componentes e software de conectividade de origem chinesa/russa em carros conectados.-  Recomposição/antecipação de tarifas no Brasil para 35%.-  Licenças de exportação de VE exigidas pela China a partir de 2026 e plano de produção local de grandes marcas chinesas na Europa.Por que as três agendas se cruzam-  Diplomacia como palco (reuniões que viram espetáculo) aumenta incerteza geopolítica e prêmio de risco — o que, por sua vez, alimenta procura por dólares tokenizados como porto seguro de curto prazo.-  Stablecoins em larga escala reforçam o apetite global por T‑bills e criam canais de fuga de capitais em choques políticos; emergentes ficam mais expostos a ciclos de dólar.-  Carros chineses combinam escala industrial, vantagem tecnológica e capacidade de coleta de dados; por isso, viraram questão de segurança (EUA), de política industrial (UE/Brasil) e de padrões regulatórios (ciber e privacidade).Tradução prática: num mundo onde reuniões viram armas retóricas, dinheiro estável é código e carros são computadores com rodas, a soberania — política, monetária e tecnológica — voltou ao centro da agenda.

A 'Evergrande' dos carros?

Uma declaração contundente do fundador da Great Wall Motor (GWM), Wei Jianjun, acendeu um alerta vermelho no maior mercado automotivo do mundo. Em entrevista concedida no fim de maio de 2025, o executivo afirmou que o setor automotivo da China “já tem sua própria ‘Evergrande’” — referência ao conglomerado imobiliário cuja implosão simboliza excesso de alavancagem, expansão desenfreada e riscos sistêmicos. Ele não citou nomes. A fala bastou para deflagrar um debate público sobre dívidas, transparência e a sustentabilidade da atual guerra de preços entre montadoras.Desde então, a reação corporativa foi imediata. A maior fabricante de veículos elétricos do país repudiou especulações de que seria o alvo do comentário, classificou a analogia como infundada e afirmou que buscará responsabilização contra boatos. Outras montadoras pediram foco em gestão de riscos, enquanto investidores e fornecedores passaram a vasculhar balanços à procura de sinais de estresse financeiro.Guerra de preços: incentivos agressivos e margens comprimidasO pano de fundo da polêmica é um ambiente de descontos históricos, que se intensificou na última semana de maio, quando modelos populares foram reposicionados com promoções agressivas. As ações de fabricantes listadas despencaram na esteira dos anúncios, refletindo o temor de que a disputa por volume esteja corroendo margens e pressionando toda a cadeia de suprimentos. Analistas já falam em “destruição de valor” se a competição abaixo de custo persistir.Capacidade demais, demanda de menosDepois de anos de expansão acelerada, a indústria convive com sobrecapacidade e desaceleração do consumo doméstico. O mercado ficou superlotado de marcas e lançamentos, enquanto subsídios encolheram e o crédito encareceu. Parte dos fabricantes mais frágeis opera com capital de giro negativo, atrasando pagamentos a fornecedores e alongando prazos de aceitação de mercadorias — um círculo vicioso que fragiliza o ecossistema.Sinais duros de estresse: reestruturações e “contabilidade criativa”Em 2025, um dos nomes mais discutidos do segmento entrou formalmente em recuperação judicial, após meses de caixa apertado, lojas fechadas e queda brusca nas vendas. Outro ex‑queridinho das startups, que já havia solicitado pré‑reorganização em 2023, avançou na reestruturação e anunciou planos para retomar produção sob novo controlador. Paralelamente, vieram à tona práticas de antecipação artificial de vendas por meio de registros e seguros antes da entrega ao cliente — expediente que inflou números comerciais e agora é alvo de investigação e reprimendas setoriais.Resposta oficial: freios no “vale‑tudo”Diante do quadro, reguladores intensificaram ações para coibir propaganda enganosa e difamações no setor, além de abrirem consulta para atualizar a Lei de Preços com restrições explícitas a vendas abaixo de custo para eliminar concorrentes. A associação nacional de montadoras, por sua vez, articulou um código de conduta que padroniza a aceitação de mercadorias em até três dias e o pagamento a fornecedores em, no máximo, 60 dias — tentativa de aliviar a tesouraria da cadeia e reduzir o risco de calotes.A válvula de escape externa ficou mais estreitaA estratégia de “exportar o excedente” esbarrou em barreiras maiores. A União Europeia aplicou medidas compensatórias definitivas sobre importações de elétricos feitos na China, com alíquotas diferenciadas por grupo industrial, além do direito aduaneiro padrão. Nos Estados Unidos, o governo elevou a tarifa sobre veículos elétricos chineses para 100% e estuda impor limitações adicionais a software e conectividade embarcados, o que pode travar ainda mais o acesso ao mercado.Há, afinal, uma “Evergrande” no setor?A analogia de Wei Jianjun mira menos um alvo específico e mais um conjunto de comportamentos: endividamento elevado, crescimento a qualquer preço e dependência de práticas comerciais insustentáveis. O recado foi entendido: sem disciplina financeira e sem uma competição mais ordenada, a combinação de sobrecapacidade, margens exíguas e confiança abalada pode precipitar novas quebras. A expectativa entre líderes do setor e analistas é de consolidação acelerada até meados da década — com poucos grupos capitalizados sobrevivendo à depuração. Em outras palavras, se a “Evergrande automotiva” já existe, o mercado e os reguladores correm para impedir que o estouro contamine todo o ecossistema.