El Comercio De La República - Suprema Corte dos EUA vai avaliar proibição de atletas trans em equipes femininas

Lima -
Suprema Corte dos EUA vai avaliar proibição de atletas trans em equipes femininas
Suprema Corte dos EUA vai avaliar proibição de atletas trans em equipes femininas / foto: Stefani Reynolds - GETTY IMAGES/AFP

Suprema Corte dos EUA vai avaliar proibição de atletas trans em equipes femininas

A Suprema Corte dos Estados Unidos aceitou, nesta quinta-feira (3), abordar o tema da participação de atletas transgênero no esporte feminino.

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O tribunal anunciou que, no próximo período, vai estudar um caso que questiona as leis de Idaho e Virgínia Ocidental que proíbem as atletas transgênero de participar de competições na categoria feminina.

Nos últimos anos, mais de vinte estados dos Estados Unidos aprovaram leis que proíbem atletas que foram designados com sexo masculino ao nascer de participar em equipes esportivas femininas.

A decisão da Suprema Corte, dominada pelos conservadores, de escutar o caso, se dá duas semanas depois que o tribunal ratificou uma lei do Tennessee que proíbe o acesso de menores a tratamento de transição de gênero.

O tribunal também apoiou recentemente uma iniciativa do presidente Donald Trump para dar baixa às tropas transgênero do exército.

Em fevereiro, Trump emitiu um decreto destinado a proibir a participação das atletas transexuais em equipes esportivas femininas. "De agora em diante, o esporte feminino será só para mulheres", declarou o presidente.

O decreto permite que os organismos federais neguem financiamento aos centros educativos que permitam aos atletas transgênero competir em equipes femininas.

Nesta semana, a Universidade da Pensilvânia concordou em não aceitar mais atletas transgênero em suas equipes femininas após a polêmicas pelo caso em torno da nadadora Lia Thomas.

Primeira nadadora transgênero a ganhar uma competição universitária nos Estados Unidos em março de 2022, Thomas representou a questão candente da participação de atletas transgênero em provas femininas. Ela competiu em provas femininas em 2021 e 2022, mas seus resultados geraram um acalorado debate em que críticos argumentavam que, ao ter competido como homem no passado, ela desfrutava de uma vantagem fisiológica injusta.

A.González--ECdLR