

Assembleia Geral da OEA começa com pedido de 'desescalada' no Oriente Médio
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Albert Ramdin, pediu uma "desescalada" no Oriente Médio e defendeu uma "agenda de modernização e mudança", ao abrir nesta quarta-feira a 55ª Assembleia Geral da organização, em Antígua e Barbuda.
Ramdin pediu a manutenção da "paz e segurança", após uma guerra de 12 dias entre Israel e Irã, que teve a intervenção dos Estados Unidos, um membro da organização.
"Exigimos a desescalada e moderação, uma vez que as partes devem recorrer a meios diplomáticos e pacíficos para resolver esse conflito", reforçou Ramdin, que destacou a força da OEA, mas também seus desafios.
"Devemos ter uma visão clara do caminho a seguir: a polarização política, o crime organizado transnacional, a desigualdade e as mudanças climáticas continuarão colocando à prova" a região, advertiu o secretário.
Como antídoto, Ramdin defende a modernização da OEA, o fortalecimento da coordenação interna e das alianças estratégicas, e a garantia de uma sustentabilidade financeira maior.
Até a próxima sexta-feira, a organização vai discutir temas como a situação política e de segurança no Haiti, o financiamento orçamentário, a crise de saúde mental nas Américas e a questão das Malvinas.
R.Ríos--ECdLR