El Comercio De La República - Investir nas Maiores Empresas

Lima -

Investir nas Maiores Empresas




O mercado financeiro global está em constante evolução, e investir nas maiores empresas do mundo tornou-se uma estratégia atraente para quem busca diversificação, segurança e crescimento a longo prazo. Em 2025, com a economia global enfrentando desafios como inflação persistente, juros elevados e incertezas geopolíticas, investir em gigantes globais oferece uma maneira prática de proteger o patrimônio e aproveitar oportunidades de valorização. Este artigo apresenta um guia completo sobre como acessar essas empresas de forma simples, com foco em Brazilian Depositary Receipts (BDRs) e outras alternativas acessíveis no Brasil.

Por que investir nas maiores empresas do mundo?
As maiores empresas do mundo, como Apple, Microsoft, NVIDIA, Amazon e Alphabet, dominam setores estratégicos como tecnologia, inteligência artificial, e-commerce e serviços financeiros. Essas companhias, muitas vezes chamadas de "big techs", possuem modelos de negócios sólidos, alta lucratividade e capacidade de inovação contínua. Em 2025, elas representam mais de um quarto do valor do índice S&P 500, principal referência do mercado americano, demonstrando sua relevância global.


Investir nessas empresas oferece vantagens claras:

Diversificação global: Reduz a dependência do mercado brasileiro, mitigando riscos econômicos e cambiais.

Exposição a moedas fortes: Ganhos em dólar podem proteger contra a desvalorização do real.

Potencial de crescimento: Setores como IA e tecnologia verde estão em rápida expansão, impulsionando essas empresas.

Estabilidade: Gigantes globais têm maior resiliência em cenários de crise, com fluxos de caixa robustos e margens elevadas.

Como investir de forma prática: o poder dos BDRs:
No Brasil, a maneira mais fácil de investir nessas empresas é por meio dos BDRs, certificados negociados na B3 que representam ações de companhias estrangeiras. Em 2025, BDRs como AAPL34 (Apple), NVDC34 (NVIDIA), AMZO34 (Amazon) e MSFT34 (Microsoft) estão entre os mais populares. Eles permitem que investidores brasileiros acessem gigantes globais sem a necessidade de abrir uma conta no exterior ou lidar com complexidades cambiais.


Os BDRs oferecem praticidade e custos relativamente baixos. Para começar, é necessário:

1) Abrir uma conta em uma corretora regulamentada no Brasil.

2) Definir o perfil de investidor (conservador, moderado ou arrojado) para alinhar os investimentos aos objetivos.

3) Analisar as empresas por trás dos BDRs, considerando fundamentos como crescimento de receita, margens de lucro e posição no mercado.

4) Monitorar balanços trimestrais e tendências setoriais, como o avanço da IA ou a transição energética.

Além disso, os BDRs são acessíveis a investidores de diferentes perfis, com valores iniciais relativamente baixos, permitindo a construção de uma carteira diversificada.


Outras alternativas para investir globalmente:

Além dos BDRs, existem outras formas de acessar as maiores empresas do mundo em 2025:

ETFs: Fundos negociados em bolsa, como o IVVB11, que replica o índice S&P 500, ou o QQQM, focado no Nasdaq 100, oferecem exposição a um conjunto diversificado de gigantes globais. Esses fundos são ideais para quem prefere diversificação ampla com um único investimento.

Fundos de investimento internacionais: Alguns fundos brasileiros investem diretamente em ações de empresas estrangeiras, permitindo acesso a carteiras geridas por profissionais.

Ações no exterior: Para investidores mais experientes, abrir uma conta em uma corretora internacional dá acesso direto às bolsas americanas, como NYSE e Nasdaq.

Cada opção tem suas vantagens e riscos. ETFs e fundos oferecem maior diversificação, enquanto BDRs e ações diretas permitem escolhas mais específicas. A escolha depende do horizonte de investimento, tolerância ao risco e objetivos financeiros.


Dicas para investir com sucesso em 2025:

O cenário econômico de 2025 exige cautela e estratégia. Com a taxa Selic projetada em dois dígitos e o dólar elevado, especialistas recomendam:

-  Diversificação: Não concentre investimentos em uma única empresa ou setor. Combine BDRs de tecnologia, finanças e energia, por exemplo.

Longo prazo: Gigantes globais têm ciclos de alta e baixa, mas sua trajetória histórica é de crescimento. Foque em horizontes de 5 a 10 anos.

Acompanhamento: Monitore resultados trimestrais e notícias sobre inovações, como avanços em IA ou mudanças regulatórias.

Gestão de risco: Invista apenas o que está disposto a arriscar e mantenha uma reserva de emergência em ativos de renda fixa, como o Tesouro Selic.


Empresas em destaque para 2025:

Algumas empresas se destacam como oportunidades promissoras:

Apple: Líder em tecnologia, com ecossistema integrado e crescimento em serviços como Apple Pay e iCloud.

NVIDIA: Dominante em IA, com chips essenciais para data centers e computação avançada.

Amazon: Gigante do e-commerce e líder em computação em nuvem com a AWS.

Microsoft: Forte em software, nuvem e inteligência artificial, com crescimento consistente.

JPMorgan Chase: Maior banco do mundo por capitalização, oferecendo estabilidade e dividendos atrativos.

Essas empresas combinam inovação, liderança de mercado e resiliência, tornando-as escolhas sólidas para investidores que buscam crescimento e segurança.


Conclusão:
Investir nas maiores empresas do mundo em 2025 é uma estratégia acessível e poderosa para quem deseja diversificar, proteger o patrimônio e buscar retornos expressivos. Os BDRs, ETFs e fundos internacionais tornam esse processo simples, permitindo que investidores brasileiros participem do crescimento de gigantes globais sem sair do país. Com planejamento, diversificação e foco no longo prazo, é possível construir uma carteira robusta e preparada para os desafios e oportunidades do mercado global. Comece hoje, analise suas opções e invista com confiança no futuro.



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A IA ajuda a selecionar os candidatos?

A utilização da inteligência artificial nos processos de recrutamento está a suscitar um interesse crescente, sobretudo nas grandes empresas. Prometendo eficiência, rapidez e objetividade, estes algoritmos deverão facilitar a seleção dos perfis mais adequados para cargos frequentemente muito cobiçados. Mas será que esta tecnologia está realmente à altura das suas promessas?Cada vez mais empresas confiam à IA tarefas tradicionalmente reservadas aos recrutadores: pré-seleção de CV, análise de cartas de apresentação ou avaliação de competências durante entrevistas virtuais. Graças a modelos estatísticos complexos, o software seleciona e classifica as candidaturas, reduzindo assim o tempo e os custos de recrutamento. Para muitos gestores de RH, trata-se de um aumento inegável da produtividade.No entanto, a tão proclamada objetividade é objeto de debate. Alguns algoritmos, treinados com base em dados históricos, reproduzem involuntariamente preconceitos já existentes na empresa. “Quando um modelo se baseia em critérios que favorecem um tipo de percurso ou de perfil, arrisca-se a excluir candidatos competentes”, sublinha Marine Dupont, consultora de recursos humanos em Paris. Além disso, o funcionamento destes sistemas permanece obscuro, o que torna difícil contestar uma decisão considerada injusta ou discriminatória.Apesar destas reservas, o futuro do recrutamento parece ser indissociável da IA. Para limitar os abusos, os especialistas recomendam uma utilização complementar: os humanos mantêm um papel fundamental na avaliação final, enquanto a IA apoia os recrutadores na fase inicial de seleção. Uma coisa é certa: embora a IA possa acelerar o processo e reduzir algumas formas de subjetividade, não substituirá em breve a sensibilidade e o discernimento humanos, indispensáveis para identificar os talentos mais promissores.

Leão XIV: Um Papa de Equilíbrio

O novo Papa, Leão XIV, anteriormente conhecido como Cardeal Robert Prevost, foi eleito em um momento de grande expectativa e incerteza dentro da Igreja Católica. Sua eleição levantou uma questão central: ele é um líder progressista ou conservador? A resposta não é simples. Leão XIV emerge como uma figura de equilíbrio, com inclinações que refletem tanto a tradição quanto a necessidade de adaptação às realidades contemporâneas.Em seu primeiro discurso, Leão XIV pregou a paz universal e destacou a importância da sinodalidade, um conceito que envolve uma maior escuta e participação de toda a comunidade católica, incluindo leigos. Essa abordagem busca uma Igreja mais inclusiva e menos hierárquica, sinalizando uma continuidade de algumas políticas progressistas de seu antecessor, Papa Francisco. Ao enfatizar esse tema, Leão XIV parece indicar que não pretende abandonar completamente esse caminho.No entanto, ele também expressou visões mais conservadoras, especialmente em questões sociais e morais. Ele é crítico da ideologia de gênero, do casamento gay, do aborto e da presença de mulheres no clero. Essas posições alinham-se com a doutrina tradicional da Igreja e sugerem que, em temas de moralidade e doutrina, Leão XIV pode manter uma linha mais ortodoxa. Durante seu tempo como bispo no Peru, ele se opôs a planos de incluir ensinamentos sobre gênero nas escolas, reforçando essa inclinação conservadora.Por outro lado, Leão XIV demonstra um forte compromisso com os pobres, migrantes e uma Igreja mais inclusiva. Sua trajetória inclui quase 20 anos de missão no Peru, onde trabalhou com comunidades vulneráveis e desenvolveu uma pastoral voltada aos direitos humanos. Essa experiência o aproxima das preocupações sociais que marcaram o pontificado de Francisco. Em seu discurso inicial, ele agradeceu a Francisco, o que pode ser interpretado como um sinal de respeito e continuidade em certas áreas.Portanto, Leão XIV não pode ser facilmente categorizado como puramente progressista ou conservador. Ele combina visões conservadoras em questões morais e doutrinárias com uma postura mais progressista em temas sociais e pastorais. Seu perfil é o de um líder que busca reformas estruturais na Igreja, como transparência e combate a abusos, sem alterar os dogmas centrais da fé católica. A escolha do nome Leão XIV, inspirada em Leão XIII, conhecido por aliar tradição com abertura ao debate social, reforça essa dualidade.O pontificado de Leão XIV pode ser um exercício de equilíbrio delicado. Ele enfrentará o desafio de manter a Igreja unida, respeitando sua tradição enquanto responde às demandas de um mundo em transformação. Seu sucesso dependerá de sua habilidade em construir pontes, tanto dentro da Igreja quanto com o mundo exterior, em uma era marcada por polarizações e desafios globais.

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Analisamos a recente sondagem austríaca que deu a vitória ao Partido da Liberdade, de extrema-direita, e explicamos porque é que a bandeira da União Europeia voltou a voar nas instituições europeias.