El Comercio De La República - Fundos imobiliários e dinheiro?

Lima -

Fundos imobiliários e dinheiro?




Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) têm sido uma opção popular para investidores brasileiros que buscam diversificar suas carteiras e obter rendimentos periódicos. No entanto, com a taxa Selic em alta, muitos se questionam se ainda vale a pena investir em FIIs em 2025.

A taxa Selic, atualmente em 14,75%, torna os investimentos em renda fixa mais atrativos, pois oferecem retornos mais altos com menor risco. Isso pode levar a uma drenagem de recursos de investimentos mais arriscados, como os FIIs. Apesar disso, especialistas apontam que há oportunidades em FIIs, especialmente nos fundos de tijolo, que investem diretamente em imóveis, e nos fundos de papel, que investem em títulos imobiliários.

Os fundos de tijolo estão sendo negociados com descontos significativos, o que pode representar uma boa oportunidade de entrada para investidores de longo prazo. Já os fundos de papel se beneficiam das taxas de juros mais altas, pois seus rendimentos estão atrelados a índices como o CDI e o IPCA.

Analistas recomendam FIIs de recebíveis imobiliários, que tendem a aumentar a distribuição de dividendos em um cenário de Selic e inflação elevados. Além disso, fundos com boa diversificação de ativos e inquilinos relevantes são vistos como mais resilientes.

Segundo projeções, a Selic pode atingir 15% em 2025, o que aumentaria a atratividade dos títulos públicos. No entanto, o mercado de FIIs tem uma correlação com a curva de juros real, e o spread atual está em níveis elevados, sugerindo potencial para valorização das cotas no médio e longo prazo.

Em 2024, o IFIX, índice que acompanha os FIIs, teve um desempenho desafiador, mas começou a se recuperar no final do ano. Especialistas acreditam que o pior já passou e que 2025 pode ser um ano melhor para a classe.

Fundos de shoppings e lajes corporativas podem enfrentar mais dificuldades devido à desaceleração econômica, mas fundos de logística e residenciais podem se beneficiar de tendências estruturais, como o crescimento do e-commerce e programas habitacionais.

Em resumo, embora a alta da Selic represente um desafio para os FIIs, há oportunidades para investidores que buscam diversificação e rendimentos atrativos. A seleção cuidadosa de fundos com bons fundamentos e a visão de longo prazo são essenciais para navegar neste ambiente.Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) têm sido uma opção popular para investidores brasileiros que buscam diversificar suas carteiras e obter rendimentos periódicos. No entanto, com a taxa Selic em alta, muitos se questionam se ainda vale a pena investir em FIIs em 2025.

A taxa Selic, atualmente em 14,75%, torna os investimentos em renda fixa mais atrativos, pois oferecem retornos mais altos com menor risco. Isso pode levar a uma drenagem de recursos de investimentos mais arriscados, como os FIIs. Apesar disso, especialistas apontam que há oportunidades em FIIs, especialmente nos fundos de tijolo, que investem diretamente em imóveis, e nos fundos de papel, que investem em títulos imobiliários.

Os fundos de tijolo estão sendo negociados com descontos significativos, o que pode representar uma boa oportunidade de entrada para investidores de longo prazo. Já os fundos de papel se beneficiam das taxas de juros mais altas, pois seus rendimentos estão atrelados a índices como o CDI e o IPCA.

Analistas recomendam FIIs de recebíveis imobiliários, que tendem a aumentar a distribuição de dividendos em um cenário de Selic e inflação elevados. Além disso, fundos com boa diversificação de ativos e inquilinos relevantes são vistos como mais resilientes.

Segundo projeções, a Selic pode atingir 15% em 2025, o que aumentaria a atratividade dos títulos públicos. No entanto, o mercado de FIIs tem uma correlação com a curva de juros real, e o spread atual está em níveis elevados, sugerindo potencial para valorização das cotas no médio e longo prazo.

Em 2024, o IFIX, índice que acompanha os FIIs, teve um desempenho desafiador, mas começou a se recuperar no final do ano. Especialistas acreditam que o pior já passou e que 2025 pode ser um ano melhor para a classe.

Fundos de shoppings e lajes corporativas podem enfrentar mais dificuldades devido à desaceleração econômica, mas fundos de logística e residenciais podem se beneficiar de tendências estruturais, como o crescimento do e-commerce e programas habitacionais.

Em resumo, embora a alta da Selic represente um desafio para os FIIs, há oportunidades para investidores que buscam diversificação e rendimentos atrativos. A seleção cuidadosa de fundos com bons fundamentos e a visão de longo prazo são essenciais para navegar neste ambiente.



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Trump e o tarifaço no Brasil

O governo dos Estados Unidos impôs neste início de agosto uma tarifa-base de 10 % sobre todas as importações e penalidades adicionais de 40 % contra o Brasil, elevando o tributo efetivo para 50 %. A medida resulta da nova ordem executiva norte-americana que aplica tarifas “recíprocas” a países considerados concorrentes injustos. Economistas alertam que o choque tarifário tende a agravar pressões inflacionárias globais e encarecer insumos industriais.Exportações em risco, mas menores que há uma décadaApesar de o Brasil ter diversificado parceiros, os EUA ainda absorveram cerca de US$ 35 bilhões em produtos brasileiros em 2024. Itens como aço, celulose, calçados e carne bovina agora entram no mercado norte-americano com metade do valor retido em impostos, o que pode reduzir margens ou provocar desvios de carga para a Ásia.Impacto direto nos mercados financeirosDesde os anúncios preliminares, o real oscilou perto de R$ 5,50 por dólar e o Ibovespa recuou 2,8 % em dois dias, com quedas acentuadas em siderurgia e papel-celulose. Já empresas voltadas ao consumo interno e exportadoras para a China mostraram relativa resiliência, sugerindo rotação setorial entre investidores.O que fazer com seus investimentos?- Proteção cambial: dolarizar parte da carteira ou usar fundos atrelados a moeda forte reduz o risco de desvalorização do real.- Renda fixa indexada à inflação: caso o repasse de custos eleve os preços, papéis atrelados ao IPCA ganham atratividade.- Ações voltadas ao mercado interno: varejo alimentar, energia e saneamento tendem a sentir menos o choque tarifário norte-americano.- Commodities defensivas: produtores de soja e minério podem redirecionar vendas para a Ásia, compensando parte da perda nos EUA.Resposta de BrasíliaO Ministério da Fazenda avalia contestar as tarifas na OMC, mas, no curto prazo, busca acordos setoriais para mitigar o impacto no aço e na proteína animal. Paralelamente, o Banco Central sinalizou que pode intervir no câmbio para conter volatilidade excessiva, reforçando linhas de swap cambial.Cenário de médio prazoAnalistas projetam que, mesmo com o golpe inicial, o PIB brasileiro de 2025 ainda pode crescer perto de 1,8 %, sustentado pelo consumo doméstico e pelo agronegócio. Contudo, a incerteza comercial adiciona prêmio de risco: títulos soberanos brasileiros em dólares já pagam cerca de 25 pontos-base a mais desde o decreto.ConclusãoO tarifaço de Trump não afunda o Brasil de imediato, mas obriga empresas e investidores a reverem cadeias de valor, custos de capital e estratégias de diversificação. Quem ajustar portfólio e gestão de riscos agora estará melhor posicionado para um cenário de comércio mundial mais fragmentado.

Brasil: Crise Econômica em 2025

Brasil enfrenta um momento de grande incerteza econômica. Com projeções de crescimento revisadas para baixo, preocupações com a sustentabilidade fiscal e uma inflação persistente, o país se prepara para desafios significativos em 2025. Além disso, fatores externos e internos, como o cenário político e as tensões globais, aumentam a complexidade do panorama. Neste artigo, exploramos os principais perigos e o que mais preocupa os brasileiros hoje.Cenário EconômicoAs projeções para o crescimento do PIB brasileiro em 2025 estão sendo revisadas para baixo por instituições internacionais. Estimativas que antes apontavam um crescimento de 2,2% foram reduzidas para 1,8%, enquanto outras projeções indicam 2%. O governo brasileiro, por outro lado, mantém uma perspectiva mais otimista, prevendo um crescimento de 2,3% para este ano e 2,5% para 2026. Essa diferença de visões sublinha a incerteza que ronda a economia nacional.Desafios FiscaisA sustentabilidade fiscal é uma preocupação central. Há alertas sobre a necessidade de um arcabouço fiscal sólido e uma reforma tributária para conter o aumento da dívida pública, que já está em níveis altos quando comparada a outros países emergentes. Sem essas ações, o risco de uma crise de dívida séria paira sobre o Brasil.Pressão InflacionáriaA inflação segue como um problema persistente. Projeções apontam que ela pode permanecer acima da meta de 3%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual. Fatores como a depreciação do real e os efeitos prolongados de políticas monetárias mais rígidas alimentam essa pressão, dificultando o controle dos preços.Política e Fatores ExternosO cenário político contribui para a instabilidade. Com eleições no horizonte e possíveis mudanças nas políticas econômicas, a continuidade das reformas necessárias está em xeque. Fora do país, a desaceleração econômica global e tensões geopolíticas podem atingir o Brasil, especialmente por sua dependência de exportações de commodities.Outras PreocupaçõesAlém disso, as mudanças climáticas afetam diretamente o agronegócio, essencial para a economia brasileira. A evolução tecnológica e questões sociais, como desigualdade e desemprego, também geram inquietação entre a população.ConclusãoEm resumo, o Brasil encara um 2025 marcado por incertezas econômicas. Desafios fiscais, inflação elevada e um contexto político e externo instável demandam políticas firmes e reformas estruturais. A resposta do governo será decisiva para evitar que o pior cenário se concretize.

UE: Eleições Austríacas abalam o Establishment

Analisamos a recente sondagem austríaca que deu a vitória ao Partido da Liberdade, de extrema-direita, e explicamos porque é que a bandeira da União Europeia voltou a voar nas instituições europeias.