El Comercio De La República - Trump ameaça comércio global

Lima -

Trump ameaça comércio global




O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou sua guerra comercial ao impor um ultimato ao comércio global, ameaçando mais de uma dezena de países com tarifas significativamente mais altas. A medida, anunciada recentemente, visa pressionar nações que, segundo Trump, têm adotado práticas comerciais desleais com os EUA. O novo prazo para negociações foi estabelecido para 1º de agosto, mas o presidente indicou que pode ser flexível quanto a essa data, mantendo o mundo em suspense.

A decisão de Trump de impor tarifas adicionais é parte de uma estratégia mais ampla para reverter o déficit comercial dos EUA, que atingiu quase US$ 1 trilhão ao ano. O presidente argumenta que as tarifas são necessárias para proteger a indústria americana e recuperar a competitividade perdida para países como a China e a União Europeia. No entanto, a medida gerou preocupações globais sobre uma possível recessão e instabilidade econômica. Há alertas de que uma guerra comercial em grande escala poderia reduzir o crescimento global em até 1%, afetando especialmente economias emergentes.

A reação internacional foi rápida. A China, principal alvo das tarifas, elevou suas próprias taxas sobre produtos americanos para 84%, intensificando o conflito comercial. Representantes chineses exigiram a reversão completa das tarifas americanas, classificando a medida como insuficiente. A União Europeia está considerando retaliar com tarifas sobre produtos icônicos dos EUA, como motocicletas e uísque, enquanto o Canadá e o México conseguiram suspender temporariamente a taxação adicional após negociações diretas com Trump.

O Brasil, embora tenha recebido uma tarifa menor de 10%, não está imune aos efeitos da guerra comercial. Economistas alertam que a imprevisibilidade das políticas de Trump pode aumentar a inflação e os juros no país, além de reduzir o ritmo do comércio internacional. Há preocupações de que os EUA, principal destino das exportações industriais brasileiras, possam gerar impactos negativos. Por outro lado, alguns analistas veem oportunidades, como o aumento das exportações de commodities para a China, que pode buscar alternativas aos produtos americanos.

A guerra comercial de Trump também levanta questões sobre o futuro da Organização Mundial do Comércio (OMC), criticada pelo presidente por sua ineficácia em lidar com disputas comerciais. Especialistas temem que a imposição unilateral de tarifas possa enfraquecer o sistema multilateral de comércio, levando a um cenário de "cada país por si". Projeções indicam uma queda no crescimento global para 2,8% em 2025, com uma leve recuperação em 2026, caso as tensões comerciais não escalem ainda mais.

Enquanto isso, Trump segue firme em sua agenda protecionista. Ele prometeu que as tarifas trarão de volta a produção industrial para os EUA, criando empregos e fortalecendo a economia. Críticos, porém, argumentam que a medida pode aumentar os custos para os consumidores americanos e prejudicar as cadeias de suprimentos globais. A incerteza já causou volatilidade nos mercados financeiros, com quedas nas bolsas de valores ao redor do mundo.

À medida que o prazo de 1º de agosto se aproxima, o mundo observa os próximos passos de Trump. A possibilidade de acordos bilaterais ainda existe, mas a imprevisibilidade do presidente americano mantém todos em alerta. O futuro do comércio global está em jogo, e as decisões de Trump podem moldar a economia mundial por anos.



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Foco: Dólar, Brasil e Bitcoin

O mercado financeiro e a política brasileira estão em um momento de grande atenção. Três questões dominam as discussões: o dólar vai cair ainda mais? Quem governa o Brasil atualmente? E como o Bitcoin e outras criptomoedas serão afetados por essas dinâmicas? Este artigo explora essas temas com base nas tendências mais recentes.A trajetória do dólarNos últimos meses, o dólar apresentou uma trajetória volátil. Após atingir picos acima de R$ 6,18 em 2024, a moeda americana registrou uma queda significativa de mais de 10% no primeiro semestre de 2025, estabilizando-se em torno de R$ 5,50. Esse recuo foi impulsionado por fatores como a elevação dos juros brasileiros para 15%, atraindo capital estrangeiro, e a fraqueza global do dólar. Especialistas divergem sobre o futuro: alguns preveem uma estabilização, sustentada pelos altos juros e pela entrada de investimentos, enquanto outros alertam para uma possível desvalorização adicional, caso a economia brasileira não mostre sinais claros de recuperação.Quem governa o Brasil?O Brasil é atualmente liderado pelo presidente Lula, que intensificou esforços para aumentar a popularidade de seu governo. Enfrentando desafios econômicos e uma opinião pública dividida, a administração aposta em medidas econômicas e na diplomacia internacional, especialmente com os Estados Unidos, agora sob a gestão de Donald Trump. A oposição, no entanto, mantém pressão constante, e a incerteza política segue como um elemento central no cenário nacional.Bitcoin e criptomoedas em xequeO mercado de criptomoedas, liderado pelo Bitcoin, viveu uma verdadeira montanha-russa em 2025. Após alcançar novos recordes em 2024, o Bitcoin sofreu uma correção e agora oscila em torno de US$ 100.000. A volatilidade foi amplificada por decisões políticas globais. Nos EUA, Trump prometeu uma estratégia nacional de reserva em Bitcoin, o que alimenta especulações sobre uma valorização expressiva, mas também aumenta os riscos de instabilidade. No Brasil, o desempenho do dólar e as políticas econômicas do governo podem influenciar diretamente os investidores de criptoativos, que acompanham de perto essas variáveis.Um futuro interligadoA interação entre a cotação do dólar, as decisões do governo brasileiro e o mercado de criptomoedas forma um cenário complexo. Investidores e analistas seguem atentos aos próximos meses, avaliando como essas forças moldarão o futuro financeiro. A alta interdependência desses fatores exige uma observação cuidadosa para entender os impactos em portfólios e estratégias de investimento.

Brasil: Crise Econômica em 2025

Brasil enfrenta um momento de grande incerteza econômica. Com projeções de crescimento revisadas para baixo, preocupações com a sustentabilidade fiscal e uma inflação persistente, o país se prepara para desafios significativos em 2025. Além disso, fatores externos e internos, como o cenário político e as tensões globais, aumentam a complexidade do panorama. Neste artigo, exploramos os principais perigos e o que mais preocupa os brasileiros hoje.Cenário EconômicoAs projeções para o crescimento do PIB brasileiro em 2025 estão sendo revisadas para baixo por instituições internacionais. Estimativas que antes apontavam um crescimento de 2,2% foram reduzidas para 1,8%, enquanto outras projeções indicam 2%. O governo brasileiro, por outro lado, mantém uma perspectiva mais otimista, prevendo um crescimento de 2,3% para este ano e 2,5% para 2026. Essa diferença de visões sublinha a incerteza que ronda a economia nacional.Desafios FiscaisA sustentabilidade fiscal é uma preocupação central. Há alertas sobre a necessidade de um arcabouço fiscal sólido e uma reforma tributária para conter o aumento da dívida pública, que já está em níveis altos quando comparada a outros países emergentes. Sem essas ações, o risco de uma crise de dívida séria paira sobre o Brasil.Pressão InflacionáriaA inflação segue como um problema persistente. Projeções apontam que ela pode permanecer acima da meta de 3%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual. Fatores como a depreciação do real e os efeitos prolongados de políticas monetárias mais rígidas alimentam essa pressão, dificultando o controle dos preços.Política e Fatores ExternosO cenário político contribui para a instabilidade. Com eleições no horizonte e possíveis mudanças nas políticas econômicas, a continuidade das reformas necessárias está em xeque. Fora do país, a desaceleração econômica global e tensões geopolíticas podem atingir o Brasil, especialmente por sua dependência de exportações de commodities.Outras PreocupaçõesAlém disso, as mudanças climáticas afetam diretamente o agronegócio, essencial para a economia brasileira. A evolução tecnológica e questões sociais, como desigualdade e desemprego, também geram inquietação entre a população.ConclusãoEm resumo, o Brasil encara um 2025 marcado por incertezas econômicas. Desafios fiscais, inflação elevada e um contexto político e externo instável demandam políticas firmes e reformas estruturais. A resposta do governo será decisiva para evitar que o pior cenário se concretize.

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