El Comercio De La República - EUA Pagam o Preço das Tarifas

Lima -

EUA Pagam o Preço das Tarifas




A guerra comercial iniciada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi amplamente vista como um confronto direto com a China. No entanto, uma análise mais profunda revela que a maior vítima desse conflito não foi a China, mas sim outros setores e países que sofreram consequências inesperadas. Este artigo explora as razões por trás dessa afirmação, baseando-se em fatos atuais e dados econômicos.

Quando Trump impôs tarifas sobre produtos chineses em 2018, a intenção era reduzir o déficit comercial dos EUA e proteger a indústria americana. A China retaliou com tarifas próprias, e o embate se intensificou ao longo dos anos. Contudo, enquanto a China enfrentou desafios, sua economia demonstrou resiliência, absorvendo grande parte do impacto graças ao seu vasto mercado interno e à diversificação de parceiros comerciais. Em 2023, a China registrou um superávit comercial recorde de US$ 1 trilhão, indicando que suas exportações continuaram fortes, mesmo com as tarifas americanas.

Por outro lado, os agricultores americanos, especialmente os produtores de soja, foram duramente atingidos. Antes da guerra comercial, os EUA forneciam cerca de 40% das importações de soja da China. Com as tarifas, esse percentual caiu para 20%, e a China passou a comprar volumes recordes do Brasil, que se tornou seu maior fornecedor. Os agricultores americanos perderam um mercado crucial, e muitos enfrentaram dificuldades financeiras, mesmo com subsídios governamentais.

Além disso, as pequenas empresas nos EUA também sofreram. Muitas dependiam de importações chinesas para manter seus negócios, e as tarifas elevaram significativamente seus custos operacionais. Isso resultou em preços mais altos para os consumidores americanos, que acabaram arcando com o ônus das tarifas. Estudos econômicos estimam que as tarifas custaram às famílias americanas uma média de US$ 1.000 por ano em aumento de preços.

Outro setor afetado foi o de tecnologia. A proibição de exportações de chips avançados para a China, por exemplo, prejudicou empresas americanas que dependiam do mercado chinês. A Huawei, uma das maiores fabricantes de smartphones, foi forçada a se retirar temporariamente do mercado, mas se recuperou com o apoio do governo chinês. Enquanto isso, empresas americanas perderam uma fatia significativa de receita.

Globalmente, a guerra comercial também teve repercussões. Países como o Vietnã e o México foram pressionados a não negociar com a China para manter suas exportações para os EUA, o que gerou tensões diplomáticas. Além disso, o risco de "dumping" de produtos chineses em outros mercados aumentou, ameaçando indústrias locais em diversos países.

Em resumo, embora a China tenha enfrentado desafios, sua capacidade de adaptação e diversificação minimizou os danos. Em contrapartida, os agricultores americanos, as pequenas empresas e os consumidores nos EUA foram os mais prejudicados pela guerra comercial de Trump. Esse conflito ilustra como políticas protecionistas podem ter efeitos colaterais inesperados e custosos para a própria economia que pretendem proteger.



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A IA ajuda a selecionar os candidatos?

A utilização da inteligência artificial nos processos de recrutamento está a suscitar um interesse crescente, sobretudo nas grandes empresas. Prometendo eficiência, rapidez e objetividade, estes algoritmos deverão facilitar a seleção dos perfis mais adequados para cargos frequentemente muito cobiçados. Mas será que esta tecnologia está realmente à altura das suas promessas?Cada vez mais empresas confiam à IA tarefas tradicionalmente reservadas aos recrutadores: pré-seleção de CV, análise de cartas de apresentação ou avaliação de competências durante entrevistas virtuais. Graças a modelos estatísticos complexos, o software seleciona e classifica as candidaturas, reduzindo assim o tempo e os custos de recrutamento. Para muitos gestores de RH, trata-se de um aumento inegável da produtividade.No entanto, a tão proclamada objetividade é objeto de debate. Alguns algoritmos, treinados com base em dados históricos, reproduzem involuntariamente preconceitos já existentes na empresa. “Quando um modelo se baseia em critérios que favorecem um tipo de percurso ou de perfil, arrisca-se a excluir candidatos competentes”, sublinha Marine Dupont, consultora de recursos humanos em Paris. Além disso, o funcionamento destes sistemas permanece obscuro, o que torna difícil contestar uma decisão considerada injusta ou discriminatória.Apesar destas reservas, o futuro do recrutamento parece ser indissociável da IA. Para limitar os abusos, os especialistas recomendam uma utilização complementar: os humanos mantêm um papel fundamental na avaliação final, enquanto a IA apoia os recrutadores na fase inicial de seleção. Uma coisa é certa: embora a IA possa acelerar o processo e reduzir algumas formas de subjetividade, não substituirá em breve a sensibilidade e o discernimento humanos, indispensáveis para identificar os talentos mais promissores.

Planejamento Estratégico: Guia

Em um mundo empresarial cada vez mais competitivo e dinâmico, o planejamento estratégico se tornou uma ferramenta indispensável para organizações de todos os tamanhos e setores. Mas o que exatamente é planejamento estratégico? Como ele pode ser implementado de forma eficaz? E qual é a diferença entre planejamento estratégico, tático e operacional? Este artigo abordará essas questões, oferecendo insights práticos e exemplos para ajudar sua empresa a navegar no caminho do sucesso.O que é Planejamento Estratégico?O planejamento estratégico é um processo contínuo que orienta as empresas e seus colaboradores a seguirem um caminho rumo aos objetivos de negócio. Ele envolve a definição de metas, a implementação de ações e iniciativas, e o uso eficiente dos recursos disponíveis, como capital humano, financeiro e tecnológico. Em essência, é um mapa que ajuda a organização a entender onde está, onde quer chegar e como chegar lá.Especialistas destacam que o planejamento estratégico não é exclusivo de grandes corporações. Pequenas e médias empresas também podem se beneficiar ao adotar essa prática, que alinha os esforços de toda a organização e garante que todos trabalhem em direção aos mesmos objetivos.Importância do Planejamento EstratégicoTer um planejamento estratégico bem estruturado é crucial por várias razões:Alinhamento Organizacional: Compartilhar o plano com os colaboradores assegura que todos compreendam a missão, a visão e os objetivos da empresa, promovendo propósito e engajamento.Tomada de Decisão Informada: Um plano claro permite decisões mais assertivas, baseadas em dados e análises, em vez de suposições.Gestão de Recursos: Ajuda a alocar recursos de maneira eficiente, priorizando iniciativas com maior retorno.Adaptação a Mudanças: Em um ambiente de negócios em constante evolução, um plano flexível facilita a adaptação a novas oportunidades e desafios.Vantagem Competitiva: Empresas que planejam estrategicamente se destacam da concorrência ao buscar inovação e melhoria contínua.Como Fazer um Planejamento EstratégicoImplementar um planejamento estratégico eficaz exige uma abordagem estruturada. Confira as etapas principais:Análise do Ambiente: Inicie com uma análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades, Ameaças) para identificar pontos fortes e fracos internos, além de oportunidades e ameaças externas.Definição de Missão, Visão e Valores: Esses elementos formam a base da identidade da empresa e orientam as decisões estratégicas.Estabelecimento de Objetivos: Estabeleça metas claras e mensuráveis, utilizando a metodologia SMART (Específico, Mensurável, Alcançável, Relevante, Temporal) para garantir viabilidade.Desenvolvimento de Estratégias: Identifique iniciativas, como campanhas de marketing ou expansão de mercado, que ajudarão a atingir os objetivos.Plano de Ação: Detalhe quem fará o quê, quando e com quais recursos, usando ferramentas como o 5W2H (O quê, Por quê, Onde, Quando, Quem, Como, Quanto).Monitoramento e Ajuste: Acompanhe o progresso e ajuste o plano conforme necessário para mantê-lo relevante.Planejamento Tático e OperacionalAlém do estratégico, os planejamentos tático e operacional são essenciais para executar as estratégias com sucesso:Planejamento Tático: Voltado para departamentos ou unidades de negócio, foca no médio prazo (um a três anos). Define ações específicas para melhorar uma área, como um plano de marketing para aumentar a visibilidade da marca em 20% no próximo ano.Planejamento Operacional: Concentra-se nas tarefas diárias, com visão de curto prazo (três a seis meses). Garante eficiência nas atividades rotineiras, como metas semanais de vendas detalhadas para uma equipe.Exemplo PráticoConsidere a "TechNova", uma empresa fictícia de tecnologia que almeja liderar o mercado de software para pequenas empresas em cinco anos:Planejamento Estratégico: Define a visão de ser a principal provedora de software para PMEs e a missão de simplificar a gestão empresarial. Objetivos incluem crescer 30% no mercado e lançar três novos produtos.Planejamento Tático: O setor de desenvolvimento planeja um software financeiro para lançamento em 18 meses, com etapas como prototipagem e testes.Planejamento Operacional: A equipe estabelece tarefas diárias, como codificação e revisões, para cumprir o cronograma.

UE: Eleições Austríacas abalam o Establishment

Analisamos a recente sondagem austríaca que deu a vitória ao Partido da Liberdade, de extrema-direita, e explicamos porque é que a bandeira da União Europeia voltou a voar nas instituições europeias.